sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Identidade Afro-Brasileira e Jogos Africanos

O segundo dia do 1º Ciclo de Debates sobre a Lei nº 10.639/03 teve dois momentos distintos.
Inicialmente com a Profª Esp. Graziela Oliveira, com peculiar personalidade, apresentou o tema "Diretrizes Curriculares Nacionais para inserção da Lei/Atividades Pedagógicas" contando sobre suas experiências na Educação Infantil.

A Profe Grazi, como se intitula, propôs ponderações sobre a postura dos educadores e a importância do trabalho envolvendo toda a comunidade escolar: estudantes, pais, funcionários e professores enfocando a necessidade de conhecer e difundir a cultura afro-brasileira auxiliando na construção da identidade dos alunos negros, na conscientização para o respeito à diversidade e na desmistificação de preconceitos.

Em um segundo momento, o Prof. Ms Paulo Estaitt Garcia trouxe o tema "Jogos matemáticos de origem africana". Destacou o valor das atividades lúdicas e comentou sobre o despertamento e as reflexões dos estudantes sobre a complexidade dos jogos africanos originários de civilizações milenares e a consequente valorização desta cultura.

Os jogos:
  • Mancala: é uma família de jogos com diferentes estágios de dificuldades, chamados de jogos de semeadura ou jogos de contagem e captura; 
  • Fanorona: jogo de tabuleiro com captura por aproximação ou afastamento em linhas verticais, horizontais e diagonais;
  • Bezette: jogo de argolas e dados que agrega até 5 jogadores;
  • Senet: jogo de estratégia em tabuleiro com "dados" semicirculares, conhecido como "jogo de passagem da alma para outro mundo";
  • Yoté: jogo de tabuleiro que exige rapidez de raciocínio e bons conhecimentos de estratégia;
  • Kharbaga: variante do jogo de damas, com um tabuleiro maior e o dobro de linhas;
  • Queah: jogo de tabuleiro originalmente montado com galhos entrelaçados.
Jogos Africanos
O Professor Paulo encerrou com uma convocação aos educadores: "sejam os professores que gostariam de ter".

Fotos: arquivo pessoal

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